segunda-feira, 28 de maio de 2012

Canto


Canto

(Da série: Coisas a dizer...)


Canto com desvelo teu nome

espalhando notas ao vento

abrigando dentro do peito

o que nem o tempo consome



Canto somente o que não se pode ver

sílabas etéreas, fluidas como ar

Escorregando em denso mar de prata

perpetuando o desejo de amar.



Canto por ser a última tentativa

da nossa extrema vontade bordando

de mãos atadas, juntas e estendidas

– Ah! Minha alma a ti está cativa.




(R. Moran)



* todos os direitos reservados ©

3 comentários:

  1. "(...)abrigando dentro do peito

    o que nem o tempo consome..."

    Lindo... Simplesmente.

    Abraços!

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  2. Canta sim!Sempre.
    Amei!Beijos.

    ps:apareça#

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  3. Melhor o canto, a se calar.

    Muito belo!

    Suzana Guimarães - Lily

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Para mí, solo recorrer los caminõs que tienén corazón...