Canto
(Da série: Coisas a dizer...)
Canto com desvelo teu nome
espalhando notas ao vento
abrigando dentro do peito
o que nem o tempo consome
Canto somente o que não se pode ver
sílabas etéreas, fluidas como ar
Escorregando em denso mar de prata
perpetuando o desejo de amar.
Canto por ser a última tentativa
da nossa extrema vontade bordando
de mãos atadas, juntas e estendidas
– Ah! Minha alma a ti está cativa.
(R. Moran)
* todos os direitos reservados ©
"(...)abrigando dentro do peito
ResponderExcluiro que nem o tempo consome..."
Lindo... Simplesmente.
Abraços!
Canta sim!Sempre.
ResponderExcluirAmei!Beijos.
ps:apareça#
Melhor o canto, a se calar.
ResponderExcluirMuito belo!
Suzana Guimarães - Lily