Divagações
nº 2
Que fantasmas existem a assombrar as noites
da vida dos homens tristes e teus desamores
por entre falsas pinturas e retratos incolores?
Que fantasmas caminham ao longo da sombra
daquilo que se tornou ato de dor – desumano
dos corações que fenecem em vil desengano?
O tempo exaure o desejo, seca a alma
extingue o fogo, apaga definitivo a paixão
deixando um rastro de perda e solidão.
Daqueles que não sabem, não podem amar
que de tão secos, ocos, vagos e desunidos
não encontram da existência um sentido.
Por mim, sigo navegante, isento e livre
deste descaminho de pranto e desta dor
pois a mim só resta viver, desvendar o amor.
(R. Moran)
(da série: Coisas a dizer...)
*postado em Foz do Iguaçu; dedicado àquela que sabe que contra tudo e contra todos existe esperança, um sentido...
*
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Moran,
ResponderExcluirNem mesmo na inquetação: a dúvida,
nem mesmo na tristeza: a angústia
em ambientes sombrios: sua palavra-luz
reacende a senda: e o caminho seduz.
Em cada palavra, em cada verso surge a certeza de que o Amor nos salva da loucura de viver em vão e do medo de sofrer, que só alcançam seres pequenos... perdidos em difusa solidão.
Beijo grande...sempre
Boa noite.
ResponderExcluirBeijos <3