quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Dos amores que vão... nunca em vão





Tenho comigo que os amores nunca são em vão
por piores que deixem revoluto intenso coração
por perdas e danos nos obrigam assim prosseguir
lutar para manter o rumo sem nos deixar extinguir

Ah! só a dor em sua luminescência abissal
busca clarear o íntimo escondido da alma
na sua fúria burlesca de tempestade mistral
nos forja sobre o fogo e bigorna de trauma

Depois de renovados surgidos das cinzas
caminhos incontinentes febris que se abram
a nos conduzir céleres ao jogo das rimas
na busca concreta de amores que se caibam

Do caminhar que se torna esta incomensurável sobrevida
do imenso naval oceano rumo ao imponderável desconhecido
vamos singrando em fulgor de noite que nos é impingida
procurando tateantes o amor; não morto; apenas interrompido...


(R. Moran)

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...da série: Coisas a dizer... para alguém que está por vir.
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4 comentários:

  1. Também penso que amores nunca são em vão...
    Eles são tão infinitos...valiosos.Beijos

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  2. Olá Moran, obrigado por seu comentário
    sobre minha poesia. Acabei de ler a sua acima
    e só posso te dar parabéns por tal profundidade
    e intensidade em cada verso. Tua poesia é êxtase
    no modo como conduz o poema, chegando aos versos
    finais feito consagração do absoluto talento.
    Amigo, você manda muito bem! Eu te admiro.
    Grande abraço Õ/

    Bruno

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  3. Eu credito que todo amor, independente de quanto dure, vem pra trazer alguma coisa, pra fazer crescer,


    Bjkas

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  4. É sempre aprendizado, nada em vão.

    Um abraço,

    Suzana/LILY

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Para mí, solo recorrer los caminõs que tienén corazón...