Dias de Chuva
Não
tenho tempo para coisas pequenas
Não
quero inteiros que sejam metades
Não
espero nada, senão que seja Tudo
Não
quero esperar, quero há que acontecer
Na
pressa dos teus beijos
No
calor do teu colo
No
suor de nossos corpos
No
frêmito deste gozo
Quero
o brilho deste olhar
Quero
um tempo eterno
Quero
alimentar primeiro
Quero
cantar depois
como
dias de chuva, procuravas um abrigo
encontrei-te
inteira nas asas da liberdade.
(R. Moran)
* todos os direitos reservados ©
"Dias de lentidão, dias de chuva,
ResponderExcluirDias de espelhos quebrados e agulhas perdidas,
Dias de pálpebras fechadas ao horizonte dos mares,
De horas em tudo semelhantes, dias de cativeiro.
Suas asas são as minhas, nada mais existe
Senão o seu vôo a sacudir minha miséria.
Seu vôo de estrela e luz,
Seu vôo de terra, seu vôo de pedra
Sobre as vagas de suas asas.
Meu pensamento sustido pela vida e pela morte."
Paul Éluard
Acabo de ler, aqui, ao lado <, muito lindo!
Rs! Vi essa imagem, hoje, e quase a usei em CONTOS DE LILY.
Você escreve bem, eu gosto. Escreve muito bem e não erra na ortografia, adoro isso!
Você tem ritmo, o poema corre, o poema sossega em calmaria...
Muito bom!
Suzana/LILY
Bonito, muito bonito, sou fã daqui*, escreves divinamente...
ResponderExcluirEsse poema me deu uma sensação gostosa: - "não espero nada, senão que seja tudo*!!!"
"Dias de chuva* são aconchego*; um convite ao prazer...* *
Fica com teu amor e teu gozo...e que Deus te abençoe; beijo /Mery*
Até!
Urgência é o tempo em que acontecem essas coisas da pele.
ResponderExcluirEntendo bem.
Gostei muito!
Um beijo.
Veemência. Ardor, entendo bem. Meu último post também fala isso, embora de maneira mais simples.
ResponderExcluirFicou lindo.
:*
Oi, lindo poema, nos dias de chuva quero assim também, não quero pela metade.
ResponderExcluirBeijo
Oi Moran!
ResponderExcluirViajei na intensidade de cada imagem. O amar é bem isso: ser inteiro e não pela metade. A completude habita o coração de quem ama.
Um beijo,
Perfeito...
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