Sim,
eu poderia abrir as portas que dão para dentro, mas preferi
trancafiá-las para que não entrassem nenhum
amor
bandido; venturas; muita perplexidade; muito prazer e muita dor;
amores desperdiçados; íntimo devaneio; ardente luxúria; flores
castas e delicadas, flores lilases, flores vívidas que logo murcham;
ausente melancólica e angustioso desfalecimento. Para que estivesses
mudo de sentidos, mudo diante de ângulos crepusculares de uma vida.
Não
deu. Tu viestes - e arrombando as janelas, permitiu que entrassem
todos as luzes noturnas, todos os insetos, teu olhar... E ali prevejo
perigos, habilidades amorosas insuspeitadas, espantosas e mortais...e
esplendor renascente.
Que
os anjos escrevam salmos sob meu corpo nu agora...
(R. Moran)
* todos os direitos reservados ©
Nossa amigo, Estou me vendo novamente nesse seu outro texto, sensacional...Parabéns!
ResponderExcluirVou até levar emprestado também..rsrsr
Aquele abraço!
Adorei seu blog
ResponderExcluirto seguindo :D
se gostar segue tbm:
http://enredodeideias.blogspot.com/
beeijo
Feliz Natal e ótimo ano novo!
" Que os anjos escrevam salmos sob meu corpo nu" que imagem perfeita! Uma fusão do sagrado e do profano num pedido desesperado pra ser feliz. Um guardar-se consciente, uma chegada inesperada e uma súplica de amor tatuada sob o corpo nu... Dificil comentar tanta beleza!
ResponderExcluirAmei!!
Beijos