quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

No encontro deste olhar...



Meu olhar fixo nas ondas, que se quebram em cristalino insondável
No vento austral que varre meu silêncio, que canta escondida renovada canção
No movimento das marés, convulsos caracóis num ir e vir inexorável
No sol que se põe, trazendo olhar poente pedindo o fim desta abstenção

Ressurjo do mar em praia de pátina branca
em lençóis imaculados de ar madrigal
em tenra fruta que meu sangrar estanca
em doce paz que me devolve tal e qual

Meu olhar agora é como quem se sente....nascido de cada sofrimento
Para a eterna novidade deste mar, para o eterno encontro deste olhar.

...Ah, como a noite me encanta.                                  (R. Moran)

                                                  
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3 comentários:

  1. Lindo... Para dizer o menos...
    Tb gostaria de estar sentada de frente para o mar...
    Beijos!

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  2. "Ressurjo do mar em praia de pátina branca
    em lençóis imaculados de ar madrigal
    em tenra fruta que meu sangrar estanca
    em doce paz que me devolve tal e qual".

    Nossa, moço! Você tem poesia e muita e cristalina. Que poema!

    Para mim, poesia deve ser assim, compreensível, clara, obscura só o suficiente para um certo mistério, mas texto onde a gente possa se ver dentro do contexto.

    Um abraço,

    Suzana/LILY

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  3. O mar me encanta, o seu infinito, sua beleza extraordinária, seus mistérios...

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Para mí, solo recorrer los caminõs que tienén corazón...